Recentemente, uma cápsula com elemento semelhante ao do incidente de Goiânia, se perdeu numa zona distante do país.
Temendo que com os anos, a cápsula pudesse se desintegrar ou ser aberta por um desavisado, como ocorreu em nosso país, os australianos mobilizaram uma bela de uma força tarefa até achar o objeto, que não devia ser maior que uma moeda de 25 centavos, e talvez tivesse peso similar.
Não sei dizer se contadores Geiger tiveram alguma utilidade ou a galera teve de agir no puro olhomêtro usando a rota conhecida do transporte como referência, mas eles encontraram, aparentemente sem ter de montar todo um isolamento, Hazmats, etc, para capturar o item e juntá-lo aos seus iguais, aonde agora poderá ter um pouquinho mais de fama e horas-homem agregadas.
Nosso Estado sendo um dos fornecedores do Complexo de Angra, e tendo uma certa quantidade de equipamentos radiológicos espalhados, é conveniente para nós, bombeiros e outras profissões relacionadas ao mundo da emergência, estudarmos como se dão incidentes radioativos, além dos químico/biológicos/radioativos que temos alguma instrução.
Eu lembro a maneira bastante dramática que o livro Caçada ao Outubro Vermelho e o filme K9: The Widowmaker, falavam de acidentes desse tipo em submarinos, aonde ao se abrir a escotilha para sair tudo que havia era mais água que o próprio veículo, e o motor necessário para tirá-lo de lá estava em chamas e espalhando raios x e gama em quase tudo que entrasse em contato.
Eu não creio que chegaremos perto de enfrentar situações críticas como essa ou as que levaram ao Sarcófago de Chernobil.
Porém, ainda assim, buscar entender como a radiação, ionizante ou não, funciona, é a chave para conseguir dominar outros conhecimentos úteis, que podem vir a ser de valia no futuro.
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