A tecnologia pode dar suporte a
Segurança Pública numa questão bastante óbvia: diminuir a quantidade de pessoal
administrativo e permitir colocar mais operadores nas ruas, resolvendo
diretamente os problemas.
Outro ponto interessante é a
criação da chamada ‘’situational awareness.’’ Com câmeras nas ruas, nas fardas
dos operadores e nos rádio-celulares que tanto podem transmitir imagens como
acessar outras câmeras, cada operador e os chefes na sala de controle podem ter
visão completa do campo de operações.
Esses são os pontos mais óbvios:
os funcionários do SUSP também realizam cursos online, os quais muitas vezes
não contam com tutores disponíveis. Plataformas como o SINESP poderiam ser
aprimoradas com um tutor IA que acompanhe os alunos durante sua progressão.
Outro ponto que poderia ser
aprimorado com IA, seriam as escalas e banco de horas, que são motivo de muitos
conflitos. Automatizar esses processos liberaria para os superiores horas
valiosas, que poderiam ser utilizadas em outras atividades.
A aviação drone é outra área com
muito futuro. Por enquanto eles exercem funções de reconhecimento que aumentam
a ‘’situational awareness’’ citada acima: mas não é de duvidar que no futuro
próximo drones e robôs estarão em situações operacionais diretas.
Tudo aponta que a modernização
tende a tornar o SUSP cada vez mais eficiente e confiável. Prognósticos de um
futuro panoptizado no estilo ‘’Minority Report’’ são comuns, mas o mais
provável é que com regulações como a LGPD, isso não se concretize. O progresso
é inevitável: cabe navegar junto com ele, ou ser deixado para trás.
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