Assisti ontem esse maravilhoso filme. Ele não é feito para quem gosta de ação ou disputas de poder- mas para quem tem paciência e um espírito filosófico. Misturando realidade com um pouco de ficção, o filme é baseado na interação entre duas figuras com idéias bastante díspares do que significa liderar, cada um deles com suas convicções e contradições.
Antes de ver esse filme, eu não nutria grande simpatia pelo Papa Bento XVI, mas vendo a brilhante interpretação feita por Anthony Hopkins, pude o compreender melhor como ser humano- alguém com suas falhas e imperfeições, mas disposto a abrir espaço para alguém que pensa diferente dele porque sabe que essa pessoa trará mudanças que sua organização precisa.
Quanto ao Papa Francisco, interpretado de forma não menos brilhante por Jonathan Pryce, ver a versão mostrada no filme aumentou ainda mais meu respeito por ele- porque percebi nele uma pessoa que teve que tomar decisões dificeis para proteger aqueles que amava, e sentindo culpa pelos erros que cometeu, passou a buscar redenção por esses erros.
Fortemente recomendado para estes tempo de quarentena, mesmo para quem não é católico ou religioso.